Procurando outra cirurgia?
contato@slplastica.com.br
Dermolipectomia abdominal
É um procedimento cirúrgico através do qual se retira o excesso de gordura e pele do abdome, corrigindo também a flacidez muscular normalmente existente, tornando assim, o abdome mais reto e tonificado.
Muitas vezes o sonho de ter um abdome liso não é alcançado somente com dieta e exercícios físicos, principalmente se houver frouxidão dos músculos abdominais e excesso de pele, causados por gestações, mudanças de peso ou envelhecimento.
Pessoas que estejam muito acima do peso ideal
Mulheres que ainda pretendem engravidar
Fumantes serão avaliadas com mais cautela por terem maior risco de complicações decorrentes do tabagismo, como necroses de pele
Portadores de doenças que possam gerar complicações, aumentando o risco da cirurgia
Será feita uma incisão horizontal, gerando uma cicatriz logo acima dos pelos pubianos, estendendo-se lateralmente até próximo aos quadris. Sua extensão dependerá do volume de pele e gordura a ser retirado. Haverá uma segunda incisão em torno do umbigo que será posicionada mais internamente ao orifício do umbigo, para que fique oculta. A cicatriz inferior poderá ser ocultada por trajes de banho.
Será feita a reparação dos músculos abdominais enfraquecidos através de suturas que ajudarão também a definir melhor a cintura.
As incisões serão suturadas e cobertas por curativos apropriados. Ao terminar a cirurgia, será colocada também uma cinta modeladora.
A cirurgia dura em média três horas.
Serão solicitados antes da cirurgia, exames laboratoriais e avaliação cardiológica de risco cirúrgico.
Durante a cirurgia serão usados meia elástica e aparelho de compressão intermitente nas pernas para minimizar os riscos de trombose venosa profunda, que pode gerar embolia pulmonar. Esse equipamento será mantido também depois da cirurgia, no quarto, até a alta hospitalar. O tempo de internação será de, no mínimo, vinte e quatro horas. Poderão ser indicados anti-coagulantes no pós-operatório.
A paciente deverá ser retirada da cama para andar um pouquinho logo que passe o efeito da anestesia e se alimente, visando também minimizar riscos.
A abdominoplastia poderá ser associada a outras cirurgias, porém, as associações devem ser ponderadas caso a caso. Em cirurgias muito longas, os riscos de complicações serão maiores.
O resultado da absominoplastia é bastante gratificante, modificando o contorno corporal de maneira muito evidente, melhorando significativamente a harmonia da silhueta.
Havendo indicação da cirurgia por sobra de pele e flacidez da parede abdominal, nenhum tratamento estético a substitui.
Sem dúvida, a cirurgia melhora a auto-estima, gerando grade satisfação.
Saiba mais sobre a Ritidoplastia
Não envelhecemos por dento, no sentido do psiquismo. Sentimo-nos sempre como quando tínhamos vinte anos, mas o corpo e a face já não correspondem aos sentimentos interiores. Isso causa tristeza na maioria das pessoas, que procuram algum procedimento para diminuir esse desequilíbrio entre o interno e o externo.
Existem vários procedimentos possíveis para haver uma melhora de aparência, desde os menos invasivos, até cirurgias extensas, conforme a necessidade do caso. Tudo depende da avaliação na consulta médica, onde serão discutidas as expectativas do paciente e as possibilidades técnicas existentes.
Não há como ter um bom resultado com procedimentos insuficientes para o caso apresentado.
A cirurgia de rejuvenescimento facial (Lifting, Ritidoplastia ou “cirurgia de rugas”) está indicada nos casos em que já existe flacidez da pele. Não é possível retirar marcas de rugas já estabelecidas, nem “pés de galinha”, mas há uma melhora considerável. Nesses casos podem ser feitos procedimentos adicionais como peelings químicos, mecânicos e/ou laser.
Os preenchimentos e a toxina botulínica (botox) também podem ser indicados em casos específicos.
Não existe uma idade certa para o lifting facial ou ritidoplastia. A flacidez e a queda da pele da face é que vão determinar o momento certo. As pessoas não envelhecem na mesma velocidade, havendo aquelas que necessitam da cirurgia da face próximo aos quarenta anos e outras em torno dos cinquenta.
Não se deve esperar muito para realizar os procedimentos necessários, pois juntamente com a flacidez vêm as rugas, que podem ser comparadas a dobras em papel. Esticamos o papel novamente, mas as marcas das dobraduras continuam para sempre, pois há uma quebra das fibras no local. Na pele é semelhante.
O tempo é muito importante, pois com o envelhecimento a pele vai perdendo elasticidade e hidratação, não sendo possível ter bons resultados. A velocidade de envelhecimento também não é constante. Mudamos pouco dos vinte aos quarenta anos, mas dos sessenta aos setenta as mudanças são bem visíveis.
O resultado de uma cirurgia realizada em uma pessoa de quarenta anos, certamente durará mais tempo que em uma de setenta.
A partir do momento em que decidimos que é hora de melhorar a aparência, devemos fazer a consulta médica.
Deverão ser explicados quais pontos na face incomodam mais e o que imagina que ficaria melhor, para que possamos entender as suas aspirações e sugerirmos o tratamento adequado para chegarmos o mais perto possível disso.
O lifting não muda a fisionomia. O objetivo é o rejuvenescimento. Se existir o desejo, é possível modificar algumas estruturas, como a grossura dos lábios ou o tamanho do queixo, por exemplo.
Serão pedidos exames de sangue e avaliação cardiológica de risco cirúrgico.
Na posse de todos os exames e com o plano cirúrgico efetuado, poderemos marcar a cirurgia.
O lifting facial é feito em ambiente hospitalar, com internação de algumas horas. Na maior parte dos casos, a cirurgia é feita sob anestesia local e sedação (a paciente dorme com sedativos e não vê nada). Em alguns casos, nos quais existem a necessidade de um controle melhor da pressão arterial ou resistência a sedativos, o lifting será realizado sob anestesia geral.
As cicatrizes nas pálpebras ficarão escondidas na região normal da dobra da pálpebra superior e rente aos cílios na inferior, as cicatrizes do lifting são colocadas dentro da área do cabelo em áreas de dobras naturais, ficando imperceptíveis.
A média de duração do procedimento é de quatro horas, podendo estender-se por mais tempo quando realizamos cirurgias complementares, como enxertias de gordura, aumento de lábios, etc.
A alta hospitalar é em média de seis horas após o procedimento, quando grande parte dos anestésicos já foi metabolizada.
É feito um enfaixamento na cabeça que deverá ser retirado em casa, sob o chuveiro, no dia seguinte, lavando-se os cabelos com shampoo neutro. Na maior parte dos casos não usamos drenos.
Os olhos ficam descobertos para que seja possível colocar-se compressas geladas.
A paciente vai para casa com a receita médica, pertinente ao procedimento.
Em casa, durma com dois travesseiros e faça compressas geladas sobre os olhos (com chá de camomila, água boricada ou soro fisiológico) com frequência, para diminuir o edema (inchaço).
Tome a medicação prescrita rigorosamente evite esforços exagerados, mas ande sempre que possível. Você não está doente, apenas machucada.
Pode haver formação de equimoses (arroxeamentos) que desaparecerão em alguns dias.
O lifting facial costuma provocar bastante edema (inchaço) sendo maior no segundo dia, e melhorando em seguida. Você poderá voltar às atividades em poucos dias. Não é comum haver dores fortes. A maioria das pacientes não refere dor.
Exercício físico após dois meses ou a critério médico. O exercício muito precoce provocará inchaço no rosto.
Os pontos das pálpebras, quando existirem, serão retirados após o sexto dia, podendo aplicar maquiagem nas pálpebras após dez dias. O restante dos pontos será retirado em torno do vigésimo dia.
O resultado final será entre dois e três meses. A duração do resultado varia com a idade, podendo durar vários anos. Mesmo perdendo o resultado com o tempo, o rosto estará bem melhor do que sem a cirurgia.
Saiba mais sobre a Blefaroplastia
Os olhos são extremamente importantes na nossa aparência e nos relacionamentos.
São tidos como “janelas da alma”, e a maior parte das pessoas gostam de olhar nos olhos das outras quando se relacionam.
Os sinais de envelhecimento costumam dar ao olhar uma aparência cansada e desanimada. A queda da cauda das sobrancelhas dá um ar entristecido, muitas vezes fazendo a pessoa se sentir mais velha do que realmente é.
Quando a sobra de pele da pálpebra superior é grande, pode cair por cima dos cílios, causando em alguns casos dificuldade para abrir os olhos e atrapalhando o campo visual.
Pode haver formação de bolsas, tanto na pálpebra superior, quanto na inferior.
A pálpebra inferior tem alguns problemas mais complexos em alguns casos.
Uma aparência de inchada e com bolsas pode ser um engrossamento e flacidez do músculo orbicular, e não bolsas realmente.
Pode haver distensão e flacidez da borda da pálpebra inferior, causando a descida dessa borda e o descolamento do olho, provocando irritação.
Pode haver rotação da borda inferior para dentro, causando trauma pelo roçar dos cílios sobre o olho.
Cada um desses problemas tem cirurgias específicas para serem resolvidos, devendo haver uma avaliação inicial pelo cirurgião, para indicar o melhor procedimento.
As pessoas costumam ter um olho maior que o outro, sem nunca terem notado. Após a cirurgia olham com mais atenção e podem achar que o procedimento mudou o tamanho dos olhos.
Isso não é possível nos procedimentos normais, pois não há nenhuma desinserção de ligamentos nem manipulação óssea das órbitas. A diferença de tamanho apenas fica mais visível por não existir mais o disfarce da sobra de pele.
Solicitamos exames pré-operatórios pertinentes ao procedimento a ser realizado, visto que é comum associarmos à cirurgia da face toda.
No caso de cirurgia somente das pálpebras (blefaroplastia), haverá mais ou menos exames necessários em função do tipo de anestesia utilizado.
Pode ser feita com anestesia local apenas, local mais sedativos ou anestesia geral.
A forma mais comum é com anestesia local, com alta em seguida.
Os cortes são feitos em áreas que ficam escondidas com o olho aberto, na pálpebra superior e rente aos cílios, na inferior, havendo um pequeno prolongamento lateral. A evolução é boa e quase não se notam mais depois.
O procedimento dura em torno de 50 minutos e não são colocados curativos, pois há a necessidade de compressas geladas frequentes, para diminuir o inchaço e equimoses.
É necessário o uso de 2 travesseiros e repouso relativo nos primeiros dois dias.
São receitados antibióticos, colírios e analgésicos de rotina.
Os pontos são retirados em uma semana, podendo-se usar maquiagem após 2 dias da retirada.
A vida é normal, evitando-se esforços maiores por 30 dias.
É uma das cirurgias mais procuradas, tanto por homens ou mulheres, dando um resultado esteticamente bom e mais conforto à visão.
Saiba mais sobre a Rinoplastia
Em Construção...
Saiba mais sobre a Mamoplastia
Há alguns anos atrás, nas décadas de 80 e 90, era a cirurgia mais procurada, sendo o sonho da maioria das mulheres ter mamas de tamanho 42.
Nos dias atuais o sonho mudou para mamas de tamanho grande, mas continuamos a ter um número considerável de cirurgias de redução, pois existem pacientes com mamas bastante volumosas. Também temos casos em que as pacientes apresentam problemas sérios de coluna e postura, que não melhoram com exercícios, fisioterapia e RPG, sendo orientadas a procurar uma cirurgia de redução de mamas para diminuição do peso, visando o alívio das dores. Nesses casos específicos, nem sempre a cirurgia irá resolver, pois na maior parte deles existe uma má postura da paciente, que causou o problema das dores nas costas. O fato de tentar esconder o tamanho das mamas rodando os ombros para a frente, é a causa da maioria dos problemas.
As mamas são constituídas de pele, subcutâneo, gordura e glândula mamária. A quantidade de gordura e glândula mamária varia de pessoa para pessoa e com a idade.
Existe mais glândula em jovens e mais gordura em pacientes de meia idade, podendo haver total atrofia em idosas.
Mamas com mais tecido glandular, são mais duras e pesadas. Mamas volumosas com predominância de gordura, são bem mais leves que as glandulares, muitas vezes não justificando a cirurgia de redução por dores nas costas. Pelo fato das mamas não serem muito pesadas, o problema costuma ser causado pela má postura para escondê-las.
Nesses casos, a Fisioterapia, RPG e exercícios melhoram muito as dores.
Existe uma crença popular de que a cirurgia irá deixar as mamas “durinhas”.
Isso é impossível, pois a cirurgia muda apenas tamanho, formato e posição, não sendo possível interferir na consistência dos tecidos. Não há como mudar a os tecidos com os quais o seu organismo é feito com cirurgia. A qualidade do seu corpo é decorrente da sua herança genética. Esse problema tem sido abordado, em alguns casos, com a inclusão de prótese após a retirada dos tecidos em excesso. Fica bonito nas fases iniciais, podendo levar à queda das mamas após algum tempo. As próteses também pesam!
As mamas ficam mais firmes no início por haver edema (inchaço), voltando a consistência normal depois de alguns meses. Pode haver uma acomodação dos tecidos com o tempo, que não significa a queda das mamas, e sim uma volta à normalidade. Pessoas com tecidos flácidos, muitas vezes com estrias, não conseguem manter a mama alta pela fragilidade destes tecidos. É natural haver uma diminuição da parte superior da mama (polo superior) com o tempo, havendo um arredondamento da parte inferior, confundida muitas vezes com queda da mama.
A cirurgia também deixa cicatrizes, podendo ser de boa qualidade, ou, em alguns casos, aparecimento de quelóides, alargamento, escurecimento ou branqueamento. Essas alterações de cicatrização são imprevisíveis. Por esse motivo o pós-operatório deve ser seguido à risca, com todos os retornos programados, para tratamento imediato de qualquer alteração, logo que notada.
Pode haver diminuição ou perda de sensibilidade do mamilo, transitória ou definitiva.
No caso de optarmos por uma cirurgia de redução mamária, deveremos:
Marcar a consulta médica, onde será discutida a indicação, necessidade ou não de fisioterapia, perda de peso e conveniência da cirurgia, em função de idade, peso, fase da vida e saúde.
Serão pedidos exames de imagem (Mamografia ou Ultrassom), consulta com mastologista quando necessária, avaliação cardiológica de risco cirúrgico e exames de sangue.
Nem sempre será possível conseguir o tamanho desejado pela paciente, pois isso depende da quantidade de tecido a ser retirado e da circulação da região. Essa circulação não pode ser lesada, pois há risco de necrose (morte de tecidos). Deve ser levado em conta o tamanho do tórax e a manutenção de tecidos suficientes para montar uma mama de aparência bonita. Uma retirada excessiva deixa a mama achatada.
Durante a consulta será indicado o uso de um sutiã pós cirúrgico e meias elásticas durante e após a cirurgia, visando a diminuição dos riscos de trombose e embolia pulmonar.
A cirurgia será realizada em ambiente hospitalar, com internação no período da manhã e alta no final da tarde. É necessário jejum pré-operatório de 8 horas, sendo proibida a ingestão de qualquer alimento ou líquido, inclusive água.
A cirurgia é realizada na maior parte dos casos com anestesia Peri dural alta e sedação. Em algumas ocasiões, haverá necessidade de anestesia geral.
As cicatrizes, na maior parte dos casos, são em T invertido, podendo em mamas menores, ser apenas na aréola, ou na aréola e em direção para baixo, como um “pirulito”. Elas são colocadas de uma forma em que haja a possibilidade de disfarça-las por baixo do sutiã.
A média de duração da cirurgia é de 3 horas e meia, podendo ser mais ou menos tempo, dependendo do sangramento e a dificuldade do procedimento.
É utilizado um equipamento de compressão pneumática intermitente nas pernas (massageador), de modo a manter o fluxo do sangue e evitar a formação de coágulos, que poderiam causar tromboses e embolia pulmonar. Esse equipamento é mantido durante a cirurgia e no quarto, até a paciente sair do leito e caminhar, para maior segurança. Não é de rotina deixarmos drenos.
Se houverem complicações como seromas ou hematomas (juntar sangue embaixo da pele), estes serão puncionados e esvaziados no consultório. É um procedimento indolor e seguro.
É feita uma modelagem na mama com o curativo e colocado o sutiã pós cirúrgico, que não poderão ser molhados ou retirados até o primeiro retorno, no consultório, onde serão trocados pelo cirurgião.
Serão receitados para casa antibióticos, anti-inflamatórios e analgésicos. Se houver necessidade também será indicado o uso de anticoagulantes e vasodilatadores. A medicação deverá ser tomada religiosamente para diminuir o risco de complicações.
O pós-operatório é de aproximadamente 3 meses.
A modelagem da mama é mantida por um período de 20 dias, após os quais são retirados os pontos. Os curativos passam a ser apenas nas cicatrizes, sendo trocados semanalmente. É possível o banho sem retirar o curativo, logo que não houver mais necessidade de manter compressas de gaze sobre a cicatriz.
Neste primeiro período de 20 dias são necessários alguns cuidados:
• Não elevar os braços.
• Não levantar peso.
• Não puxar nem empurrar nada.
• Não apoiar os cotovelos ou mãos, nem para sair da cama.
• Não deitar de lado.
• Não dirigir automóveis, motocicletas ou bicicletas.
• Não retirar o curativo.
• Não fazer força com os braços nem os manter tensos.
• Não fazer exercício físico.
• Não Tomar sol ou friagem.
Não ficar na cama. Manter uma vida normal, com os cuidados acima. “Você não está doente, só machucada”!
O curativo nas cicatrizes será mantido por três meses, para imobilizar a cicatriz, que é o tempo necessário para o desenvolvimento adequado do colágeno, com força suficiente para manter a cicatriz fina. A troca é feita semanalmente no consultório e após alguns dias, poderá ser feita em casa. A falta de uso do curativo poderá resultar em cicatrizes alargadas.
O exercício físico e academia são liberados após 2 meses, com volta progressiva as atividades.
A caminhada é permitida após o primeiro mês.
Após a alta ainda teremos alteração das cicatrizes, pois o período de cicatrização das partes internas pode levar até um ano e meio. Nos primeiros dias, as cicatrizes serão finas e claras podendo com o tempo se tornarem vermelhas (de3 a 12 meses), clareando depois.
Se houver hipertrofia (cicatriz alta ou grossa) ou formação de queloides (tumoração na cicatriz), que são distúrbios de cicatrização, você deverá retornar ao consultório para o tratamento.
No geral, essa cirurgia dá resultados bastante satisfatórios, propiciando a paciente ao uso de biquínis e roupas mais justas, com grande aumento de autoestima.
Saiba mais sobre as próteses de silicone
A cirurgia de aumento mamário com prótese já tem mais de 50 anos de existência, sendo atualmente uma das mais procuradas no mundo todo. Tem um apelo estético enorme, e graças à mídia é cada vez mais desejada pelas mulheres. A moda muda conforme a época, e hoje estamos vivendo um período de mamas volumosas.
Há vinte ou vinte e cinco anos atrás, a moda era uma figura esguia, quase reta. Mamas pequenas eram um luxo desejado. O consultório ficava cheio de pacientes querendo diminuir as mamas ao máximo, e só se falava de prótese quando não se tinha nada de mama. As próteses mais usadas na época eram de 90 a 120cc. Dizia-se que mama grande era “mania de americano”.
Pois a “mania de americano” se infiltrou na nossa sociedade e hoje o padrão mínimo para quem quer colocar prótese nas mamas é de 300cc. Pacientes que tinham mamas consideradas grandes há 20 anos, hoje pedem para aumentar mais.
A consulta é importante, pois será através dela que poderemos avaliar a possibilidade de realizar o pedido da paciente. As pessoas têm estruturas diferentes, e a prótese pedida pode ser muito grande ou pequena para a paciente. É comum atendermos pacientes que já vem com o tamanho escolhido, muitas vezes por leitura ou por ter visto a cirurgia de uma amiga dou de alguma artista.
Como a prótese tem um formato e um tamanho fixo, devemos adaptar as que existem ao corpo da paciente. Um tórax muito estreito não comporta uma prótese grande.
A distância entre os mamilos não muda ao se colocar a prótese, limitando a escolha da largura. Tudo depende das medidas.
O formato da parte anterior do tórax também influi. Pessoas com tórax achatado terão um resultado. A mesma prótese colocada em uma pessoa com tórax arredondado para a frente, ficará exagerada, da mesma forma, que ser for colocada em um tórax afundado, a prótese será insuficiente.
Nos casos em que as mamas estão caídas deverá ser feita uma mamoplastia, para colocar a mama na posição correta, pois apenas colocar a prótese deixará as mamas grandes e caídas.
O processo de suspensão da mama limita o tamanho de prótese a ser colocada.
A próteses tem um peso que vai agir na mama, portanto, quanto maior a prótese, maior a chance da mama cair posteriormente.
Serão pedidos alguns exames de sangue, pertinentes a idade do paciente, avaliação cardiológica de risco cirúrgico e mamoplastia.
Há a necessidade de assinar um consentimento informado e fazer as fotos pré-operatórias.
As fotos são documentos obrigatórios.
No dia da cirurgia deve trazer todos os exames para o anestesista avaliar, roupas fáceis de vestir, sutiã cirúrgico e meias elásticas de media compressão, para ajudar a prevenir trombose e embolia.
Chegue ao hospital no horário estipulado, obedecendo a orientação sobre jejum e medicamentos.
A cirurgia poderá ser realizada sob anestesia local e sedação em alguns casos selecionados. O mais comum é que seja realizada sob a anestesia Peridural alta ou Geral.
Se não houver necessidade de suspensão das mamas, o tempo previsto é de mais ou menos 1 hora.
A incisão (corte), será realizada em função do planejamento prévio feito na consulta, e poderá ser no sulco submamário, que fica bem escondido embaixo da mama, na aréola, entre a parte mais clara e mais escura, e em alguns casos quando as condições permitirem, na região axilar.
A prótese pode ser colocada sobre o músculo ou embaixo dele. Cada uma das técnicas tem suas vantagens e desvantagens.
A ideia de que o músculo segura a mama e impede a queda é falsa. Várias pessoas têm queda das mamas juntamente com a musculatura. Tudo depende da estrutura de cada pessoa.
Será feito um curativo modelador, que não deverá ser trocado ou molhado, e colocado o sutiã cirúrgico.
A alta será no mesmo dia, após passarem os efeitos dos sedativos.
A paciente vai para sua residência coma prescrição de antibióticos, que deverão ser tomados religiosamente, conforme a prescrição e sintomáticos. Os retornos serão semanais com a troca de curativo feita no consultório.
É proibido deitar de lado, elevar os braços, puxar, empurrar, apoiar-se nas mãos ou cotovelos, inclusive para sair da cama, dirigir automóvel e moto e levantar peso por vinte dias, que é quando serão retirados os pontos e o curativo passará a ser menor. O banho será liberado após não haver mais secreções na cicatriz, possibilitando curativo sem gaze.
Em geral atingimos o resultado em três meses, que é a media de tempo que leva para desinchar. É necessário o uso do sutiã cirúrgico nesse período.
Vida e movimentos normais após o 20º dia, sem ginastica, que será liberada em 3 meses.
Saiba mais sobre a lipo
Trate-se de cirurgia na qual são retiradas por sucção, através de cânulas, quantidades variáveis de gordura em diferentes regiões do corpo.
A lipoaspiração tem por objetivo modelar o contorno corporal, agindo sobre regiões específicas, onde exista maior volume de gordura localizada, não tendo como finalidade “emagrecer” o paciente.
Pessoas obesas, muito acima do seu peso ideal, não são boas candidatas à lipoaspiração.
Recomenda-se que percam peso primeiro.
A cirurgia proporciona ótimos resultados para gorduras localizadas.
Pode ser realizada em abdome, dorso, flancos, cintura, culotes, face interna de coxas, face interna de joelhos, braços, “papada”, enfim, onde houver indicação. Porém o volume de gordura a ser aspirado, não deve exceder determinada porcentagem do peso corporal, seguindo-se sempre normas de segurança.
Tratando-se da região abdominal, muitas vezes a lipoaspiração não é a cirurgia indicada. Se houver sobra de pele e flacidez dos músculos abdominais, o que normalmente ocorre por gestações, oscilações de peso ou idade, a lipoaspiração não estará indicada, pois ela retira apenas a gordura excedente existente entre a pele e os músculos, não agindo nessas estruturas. Nesses casos, provavelmente estará indicada a abdominoplastia, que poderá ou não ser associada à lipoaspiração. O cirurgião irá avaliar.
Existem várias técnicas e métodos para a lipoaspiração, utilizando-se também aparelhos diferentes como a -vibrolipo-, -lipolaser-, -lipoaspiração ultrassônica-, -hidrolipo-, -técnica tumescente-, e outras.
O cirurgião plástico irá escolher a melhor técnica de acordo com o caso e sua preferência.
São feitas pequenas incisões na pele, de aproximadamente 0,5 a 1cm, sempre que possível em regiões menos visíveis, através das quais serão introduzidas as cânulas que irão aspirar a gordura. Essas incisões resultam em cicatrizes mínimas, normalmente imperceptíveis.
A lipoaspiração é realizada em ambiente hospitalar, sob anestesia peridural ou geral. Em alguns casos, sendo tratadas apenas pequenas áreas, poderá ser feita somente sob anestesia local.
O primeiro passo será a consulta médica na qual o cirurgião irá analisar se a cirurgia está indicada para o seu caso, esclarecê-la sobre o procedimento e solicitar os exames necessários para a realização da cirurgia.
Imediatamente após a cirurgia serão colocadas malhas de compressão nas regiões operadas, que ajudarão a controlar o inchaço e a retração da pele. Elas deverão ser usadas no pós-operatório pelo período de tempo que o cirurgião determinar.
A paciente deverá tomar a medicação prescrita (antibióticos, analgésicos, etc.), e comparecer aos retornos marcados para acompanhamento. O pós-operatório não é doloroso se tratado adequadamente.
Podemos citar os mesmos riscos de qualquer outra cirurgia como: infecção, tromboses venosas, embolia pulmonar, etc. Felizmente as complicações em lipoaspiração são raras.
A cirurgia deve ser realizada em hospitais, utilizando-se medidas profiláticas para trombose venosa, feita somente em pacientes que não apresentem problemas de saúde que possam aumentar riscos e por profissional habilitado para o procedimento, ou seja, médicos especialista em cirurgia plástica, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Ao desaparecer o inchaço o resultado se tornará bastante visível. É importante manter a prática de atividades físicas regulares e dieta adequada para não perder o resultado, especialmente para aquelas pessoas que ganham peso com facilidade.
Saiba mais
A região glútea tem tomado grande importância na prática da cirurgia plástica. Devido à evolução da sociedade em não considerar mais tabu falar da região que sempre foi muito admirada no formato arredondado do corpo feminino, temos uma procura muito grande para melhorar a parte estética posterior do corpo. A valorização do corpo pela mídia tem sido cada vez maior, levando as pessoas a procurar melhorar partes do corpo que não estão dentro dos padrões que são mostrados como belos pelos meios de comunicação.
Deixando as considerações psicológicas e o mérito da questão à parte, o que presenciamos é uma realidade que não pode ser relegada a segundo plano.
Na maior parte dos conceitos de beleza é esperado que a mulher tenha um corpo curvilíneo, com quadris evidentes para que seja considerado um belo corpo feminino. Mesmo que a mulher tenha mamas pequenas, se tiver um quadril curvilíneo o seu corpo será considerado bem feminino. Uma mulher com mamas grandes, mas pouco quadril, apesar de ser bonita, não será considerada como tendo um corpo muito feminino, visto que o quadril mais estreito é considerado característica masculina.
Existem várias formas de se intervir na região posterior do corpo, desde Lipoaspiração, Lipoescultura, Bioplastia, Suspensões cirúrgicas e Próteses. Cada uma delas com uma indicação precisa ou por associação de técnica.
A região glútea pode ser mais evidenciada com uma lipoaspiração na região sacral, isolada ou com lipoinjeção (injeção de gordura na própria região glútea, limitada pela quantidade de gordura disponível para ser aspirada no paciente). A gordura injetada por este procedimento pode ser absorvida pelo organismo em quantidades variáveis, não havendo um resultado previsível quanto ao tamanho conseguindo, podendo haver até perda total do mesmo depois de alguns meses.
Outro procedimento disponível é a Bioplastia, ou seja, a injeção de produtos industrializados como o Metacrilato, Ácido Hialurônico e outros. Normalmente este procedimento é pouco utilizado por cirurgiões plásticos, que tem no arsenal outras técnicas mais satisfatórias e com seqüelas menores. Existem casos de injeção de produto em vasos sanguíneos, causando óbito de pacientes, pois o procedimento é feito às cegas, por palpação. Muitas vezes o produto injetado toma uma consistência dura, palpável e com dor no local da injeção após alguns meses. Como o Metacrilato é permanente pode ser um pouco complicada a resolução do problema, podendo haver até necessidade de retirada por cirurgia.
As suspensões cirúrgicas são procedimentos visando diminuir a queda da região glútea, mediante retirada de excessos de pele e suspensão de estruturas que já estão flácidas, por meio de incisões na cintura, na região interglútea ou na parte inferior, na região da dobra com a coxa. Deixam cicatrizes visíveis, mas muitas vezes não há outro procedimento que resolva o problema.
Para a modelagem e aumento da região onde não exista queda nem muita flacidez, o que tem dado resultados mais confiáveis é o uso de prótese de Silicone na região, sejam sub-fasciais, intramusculares ou submusculares. Este procedimento pode ser associado à lipoaspiração para que possamos ter uma definição melhor do contorno da região.
As próteses são encontradas em vários tamanhos e em formato redondo ou oval para que possam se adaptar às variações dos corpos dos pacientes. O formato oval pode preencher um pouco regiões afundadas na lateral dos glúteos além de aumentá-los. Pode também ser utilizado em sentido vertical em pacientes com glúteos longos e estreitos. A prótese redonda em geral dá apenas projeção posterior, não corrigindo afundamentos laterais.
Não é possível escolher o tamanho desejado da prótese, pois isso depende da anatomia da região glútea da paciente. Pessoas de quadris mais largos em geral admitem a introdução de próteses maiores. Uma pessoa baixa, de conformação física mais estreita terá que contentar-se com próteses menores. O mais importante não é o tamanho, mas a beleza e harmonia conseguidas.
Luz pulsada
Em construção...
(Botox®, Dysport®, Prosigne®, Xeomin®, Botulift®)
A toxina botulínica tipo A, popularmente conhecida como botox, é uma neurotoxina produzida por uma bactéria Clostridium botulinum. É a mesma bactéria causadora da doença botulismo, porém, a toxina industrializada é purificada e usada em doses que não causam a doença.
Quando aplicada no músculo, a toxina causa seu relaxamento e paralisia temporários. Por esta ação, passou a ser utilizada em estética para amenizar ou até eliminar temporariamente rugas de expressão, causadas pela contração muscular.
Produz ótimos resultados em rugas da região frontal, rugas glabelares (entre as sobrancelhas) e rugas ao redor dos olhos.
A aplicação é feita com uma agulha muito fina. São injetadas pequenas quantidades de toxina em músculos específicos, escolhidos pelo médico de forma a enfraquecer apenas os músculos causadores das rugas, mantendo a expressão e a naturalidade. O número de picadas e a dose de toxina vão depender da necessidade de cada paciente.
Os resultados aparecem em alguns dias, completando-se normalmente em até dez dias. Seu efeito dura em torno de quatro a cinco meses. Quando os efeitos da toxina começam a desaparecer os músculos voltam a contraírem normalmente e as rugas reaparecem. Podem ser realizadas novas aplicações sempre que desejarmos, porém, com intervalos mínimos de seis meses.
É imprescindível que o procedimento seja realizado por profissional qualificado, minimizando riscos de complicações e resultados indesejáveis.
A toxina botulínica pode ser combinada com outros procedimentos cosméticos como preenchimentos na face.
Ácido Hialurônico (JUVEDERM ®, RESTYLANE ®, VARIODERM®, TEOSYAL ®, outros), colágeno( RADIESSE ®).
A cada dia novas substâncias são desenvolvidas com o objetivo de reestabelecer volume na face. São indicadas principalmente para correção dos sulcos nasolabiais e sulcos palpebrais inferiores, aumento dos lábios e regiões malares e contorno facial.
Os produtos mais utilizados são o ácido Hialurônico e a hidroxiapatita de cálcio (Radiesse® ). Cada um tem as suas indicações. Algumas substâncias caíram em desuso ou têm seu uso restrito a determinadas situações, por apresentarem maior risco de complicações, como o PMMA – polimetilmetacrilato (Metacrill®, Artecoll®).
Possibilitam mudança ou restauração de alguns contornos, mas não corrigem flacidez nem sobra de pele.
Em geral não necessitam de anestesia e são aplicados com microcânulas e seringas. Em alguns casos são indicados bloqueios regionais com anestésicos locais. São procedimentos simples podendo ser realizados no consultório.
Podemos também realizar preenchimentos em face e algumas regiões do corpo utilizando a lipoenxertia, ou seja, enxertos da própria gordura do paciente.
São indicados para pessoas que não podem ser submetidas a cirurgias por problemas de saúde, idade avançada ou medo excessivo e que querem mudanças apenas em áreas isoladas. São também uma boa indicação para complementar cirurgias.